Primeiramente, agradeço a todos pelos parabéns, é muito bom saber que tem muita gente torcendo pelo meu sucesso e digo que torço por todos também. Há uns dias atrás estava eu pensando com meus botões, que se por um acaso do destino, esse processo todo não fosse pra frente, por qualquer razão, eu já sairia no lucro. Pois a oportunidade de conhecer, pessoalmente ou não, tanta gente interessante, inteligente e que faz questão de ajudar, nem que seja com palavras de apoio, não tem preço (já sei, clichê), mas é isso mesmo que sinto.
Bem, como prometido, segue um relato mais detalhado da minha entrevista que aconteceu no último dia 02 de novembro. Também já havia dito anteriormente, que o meu caso não foi muito diferente de todos os outros relatos já divulgados em outros blogs ou comunidades, portanto se eu não acrescentar nada com isso, que pelo menos eu não os atrapalhe, hehe.
A entrevista estava marcada para 11 hs da manhã e às 10 hs eu não aguentei mais ficar esperando no carro e fui para o escritório BIQ, para esperar lá. Alguns minutos depois chega um outro rapaz, que faria entrevista no mesmo horário que eu e estava muito, mas muito mais calmo que eu e enquanto eu conversava com ele, até fiquei mais calma também.
Fui chamada para entrar na sala da Mlle. Isabelle Augustin uns cinco minutos antes das onze e ela já foi pedindo passaporte, diplomas e carteira de trabalho – dica: levar os documentos na mesma ordem da relação do e-mail de convocação da entrevista, facilita e agiliza muito essa parte, pois procurar documentos com mãos trêmulas, não dá certo. Entre a apresentação desses documentos, ela pergunta para qual cidade eu pretendia ir e o por que.
Depois disso, sem perder tempo, a clássica pergunta sobre o porquê quer viver no Québec, em francês. Em seguida, em inglês, quis saber sobre uma viagem que fiz aos EUA no ano passado. Aí veio a sabatina sobre a minha profissão, mercado de trabalho, validação de diploma e os seus custos, em francês e inglês ao mesmo tempo. No final desse monte de perguntas sobre arquitetura ela disse que elas serviam para ela se certificar de que eu poderia ser uma profissional útil ao Québec, mais ou menos com essas mesmas palavras – dica: vá sabendo tudo sobre a sua profissão, principalmente se como a minha, não estiver em demanda e ainda pertencer a uma ordem. Todas as dificuldades em exercer a minha profissão foram citadas e ela quis saber o que eu iria fazer enquanto isso.
No final, foi aquele silêncio, ela que parece ser bem tímida, com a cara enfiada naquele computador e eu, absolutamente tímida, tentando puxar algum assunto, mas sem a mínima coragem para tal, hehehe... foi ridículo! Mas no final deu tudo certo e já com o CSQ nas mãos, finalmente fiz algumas perguntinhas que queria fazer.
Pessoal, é isso. Apesar da minha entrevista ter sido bem parecida com a de vários outros, vá preparado para o inesperado e confie em você mesmo. A maior parte da entrevista fluiu como uma conversa, mas enquanto eu falava ela anotava algumas coisas num bloquinho de post-it que ela escondia debaixo da mesa, isso me desconcentrava um pouco, mas não consegui descobri o que ela anotava, se alguém souber, me avise por favor. Ah... se alguém quiser saber mais alguma coisa, estou à disposição.
Sucesso a todos!
P. S.: Último toque, a Isabelle fala suuuuper baixo! Então, quem for meio surdinho como eu, vá treinando leitura labial, hehe. Estão rindo? Mas é sério!!!